Supervão fala sobre novo momento e exalta o indie em entrevistão para o Scream & Yell

Publicado em 09/04/2025 por Homero Pivotto Jr.
Supervão fala sobre novo momento e exalta o indie em entrevistão para o Scream & Yell

O agora quarteto Supervão, que lançou o baita álbum “Amores e Vícios da Geração Nostalgia” ano passado, protagonizou um papo bacana publicado no nosso parceiro Scream & Yell (o portal de cultura pop mais afudê do território nacional).

Na entrevista, feita pelo jornalista Bruno Capelas, Mario Arruda (guitarra e voz) e Leonardo Serafini (guitarra) falam sobre os novos integrantes, analisam o trampo mais recente, revelam um quase fim da banda, demonstram admiração pelos conterrâneos da Superguidis, exaltam o indie (“O rock eu não sei, mas o indie está vivo!”, afirma Leonardo ) e comentam sobre o reencontro com a guitarra elétrica.

Segue, abaixo, um trecho do material. O texto completo pode ser lido aqui.

Com mais de dez anos na estrada, a banda de São Leopoldo chegou ao segundo álbum no final de 2024 e tem arrancado elogios por onde passa com um show enérgico, divertido e dançante, como uma boa pista de balada roqueira nos já distantes anos 2000.

“Não tem coisa que eu quero fazer mais da minha vida do que tocar. Ensaiar eu até gosto, mas pô, tocar ao vivo? Gosto de ver todo mundo louco, gosto quando vira um acontecimento”, diz Mário Arruda, vocalista, guitarrista e um dos dois membros fundadores da Supervão, que se transformou de duo em quarteto nos últimos tempos. Agora, além dele e de Leonardo Serafini (guitarra e voz), a banda conta também com Olímpio Machado (baixo) e Rafaela Both (bateria). Antes de crescer, porém, a Supervão quase acabou.

“Chegamos a fazer 10 anos de banda sem nunca ter parado, mas no final de 2023 a gente resolveu dar um tempo pela primeira vez. Quando a gente foi se reencontrar, a gente queria acabar com a banda”, comenta Serafini. “Na época, eu percebi que estava tentando fazer um hit – e é chato tentar fazer música pro pessoal gostar. Olhei no espelho e estava de mullet e bigodinho, meio trapzinho indie. Foi aí que eu entendi que a gente tinha de parar”, explica Arruda. O que salvou a banda foi uma daquelas cenas de filme: antes de se despedir de Leonardo, o vocalista mostrou uma nova música, feita na guitarra. E a partir dali, os dois redescobriram a paixão de tocar.